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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


Boa tarde! Eu estou doente denovo. Minha garganta dói e eu n consigo respirar direito. Acho que é outra gripe, pq os sintomas sao diferentes, no fever, cabeça doendo e cansaço.

O ócio, a ausência de algo que nos intretenha, a falta de interação, essas coisas levam as pessoas a sairem do padrão comportamental de cada um. Nos tornamos estressados, agressivos e inconstantes, porque não temos o poder de nos afastar de uma perturbação com trabalho, pessoas conhecidas, ou distrações. Falo de uma experiência um tanto quanto BigBrother da vida real. Na nossa vida, há momentos em que temos que encarar nossos problemas e tentar entendê-los, solucioná-los, para que possamos continuar a andar.
Dentro de uma família, nós temos um BigBrother particular, onde estamos constantemente convivendo com os outros integrantes do grupo, numa mesma casa, dividindo trabalhos domésticos, o que nos permite ver inteiramente uma pessoa, conhecer todos os seus hábitos, aprender a passar por cima de coisas das quais discordamos para conseguir conviver em harmonia. Harmonia é uma palavra rara em famílias. Isso porque, nós, seres humanos, julgamos constantemente um ao outro, rotulamos e criamos personagens para as pessoas. Até mesmo aquelas que dormem na mesma casa e comem as mesmas refeições.
No BigBrother nós nos damos ao luxo de julgar as pessoas e rotulá-las sem nos preocuparmos com o quanto nossos julgamentos nos atingirão, fazemos como na vida, só que de forma escancarada, afinal aquelas pessoas não tem vínculo real e recíproco conosco, para nós, são como personagens de uma novela. Analisamos, comparamos, julgamos e julgamos e torcemos para aquele que mais se parece conosco, ou que consideramos um ''bom exemplo'' de pessoa. Podemos até julgar que uns precisam mais do que outros, mas até que ponto conhecemos aquelas pessoas? Até onde somos corretos em nossos julgamentos? Em casa, com as nossas famílias, poucas vezes nós realmente resolvemos os impasses do dia a dia e as diferenças pessoais. Deixamos passar, porque somos ligados por algo maior que os julgamentos. Não temos como saber como cada indivíduo enxerga o mundo, nem como anda sua alma, portanto, julgamos a partir de nós mesmos e somos julgados a partir dos outros, discordamos eternamente, eternamente nos amamos e criamos laços na discórdia.
Me pergunto se tudo isso é por acaso, olho para meu pai e meu irmão e pergunto por que estou aqui com essas pessoas, imagino que isso não poderia ser diferente, eu não poderia estar em outro lugar, pois é aqui neste jogo que eu entrei. E não foi por acaso, foi uma escolha, foi o lugar que eu escolhi estar. Então vou jogando esse jogo louco, onde brigas sintonizam mais e silêncios provocam inquietude, esse jogo louco, onde cada um tenta fazer o melhor possível para alcançar o grande premio, mas não consegue deixar de ser o que intimamente somos, a essência imutável de nós mesmos, vestida de costumes locais e hábitos familiares, remendada com linhas diversas de momentos vividos, feias ou belas, mas destoantes. Entretanto, nua, a essência está lá, arrumando as roupas o melhor que pode, para que caibam no seu biotipo, mesmo que contra os olhares alheios, mesmo que de maneira ridícula, mesmo que escondida de si mesma, ela luta, e prevalece.

Milk:.. Em Momentos de Reflexão...

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