BlogBlogs.Com.Br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Não sei!!!

Não sei... não sei quando comecei a me sentir assim, sinto q estou em estado de metamorfose em algo novo, bom? talvez. Preciso falar com alguem urgentemente, por isso, hj estou escrevendo esse post a algum amigo leitor q possa me ajudar com seu silencio e aquiescência.
Sinto-me profundamente só (no fundo todos nós somos solitários em nossa saga), algo morreu - minha infancia?
Tenho carencias q outrora não tinha, há uma necessidade fremente em mim e ao msm tempo ha medo do desconhecido.
Sempre fui uma grande covarde - é isso q sou! - passo uma imagem de alguém segura de si, embora esconda atras de tao pesadas máscaras, uma personalidade fragil e temerosa do mundo e suas feras.
Minha carne adolescente cresta de sonhos, os hormonios atuam em meu sangue, sinto falta de alguem q possa compartilhar comigo as primeiras caricias amorosas, mas, concomitantemente, não quero a materialização desse alguem! Tenho medo do q possa ocorrer a partir de então: como enfrentar a sociedade? e meu proprio olhar preconceituoso e ignobil? Não... Não. Não! Minha rotina é tranquila e patética, não quero abalos sismicos! embora veja sua necessidade.
Cheguei a um ponto de embate entre sonhos e medos, covardia e hormonios. Vejo q uma nova fase em minha vida nasceu e não posso mais ignora-la, pois ela se apresenta inexorável. Ó como eu a rejeito! Ó como procuro apresentar resistencia! Entretanto, é impossivel! O "eu" q se apresenta é mais forte do q eu: "não se pode fugir a sua estrela!"
Quarta-feira passada, rompi meu estado de angustia e ansiedade num pranto inefável, não sei o q ocorreu comigo, talvez um estravasamento de sensações contidas com dificuldade, a casca branca e sem graça do ovo q se quebra e, com q espanto!, há a gema amarela e fascinante.
Minha mae, a todo custo, tentava me acalmar com a complacencia propria das mães verdadeiras. Eu disse em parte o q me aflingia, não o tudo, pois esse nem eu o conheço, tao intrinsecas são as verdadeiras razoes.
Contei-lhe sobre minha amiga q havia me revelado seu "segredo" e a possibilidade real de eu passar do campo de sonho da primeira experiencia lesbica para a realidade. Ela disse q pelo q ve eu não estou preparada. Não estou msm, como nunca estarei! Preciso enfrentar de frente todo esse preconceito, esse lodo em q me atolei ate o pescoço, sufocando o coração. Vou para a guerra, meu inimigo? Eu msma, meu subconsciente. Luto, debato-me contra essa homofobia arraigada em meu ser, luto! Estou de luto, a morte de minha infancia se faz neste instante msm em q os dedos ageis digitam essa mensagem, contudo não me visto de preto, ao contrário, cada vez mais colorida estou, beiro o arco-iris!, sei q chegarei ao fim do msm e encontrarei um pote de ouro, vou conseguir!
As vezes olho-me no espelho, talvez a imagem fria q me sorri não seja tao gélida quanto eu nas relações com outras meninas. Desde criança reprimo minhas demonstrações de afeto por minhas amigas, tenho medo de deixar transparecer no toque "algo proibido" aos olhos do meu subconsciente e da sociedade, não me entrego a nenhum abraço, creio q há mais calor humano ao abraçar um poste do q ao me abraçar, pareço-me fria, fria, fria; mas não o sou: há, entre tantas, uma máscara de concreto em minha face q não transmite emoção humana, apenas tem cheiro de gnt, pois é uma edificação construida sobre a terra, terra fofa e vermelha como sangue.
Oh! Q confusão em q me enredei! Como eu preciso de um abraço, de uma palavra amiga q transmita em si todo amor! Q carencia é essa? Não sei... não sei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oi eu sou a Milk::. =D deixe seu comentário sobre este post! conteúdo ofensivo ou preconceituoso será deletado! Não esqueça: Preconceito é opinião sem conhecimento!