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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Brasil, o país da diferença?


Depois de muito dilema eis que escolho o tema a abordar...
Você faz a diferença?

Na vida podemos ser escultor ou escultura.
Qual é a sua escolha?
Com metas claras e motivadoras,
você pode fazer muita diferença.

(*) Gustavo G. Boog

A pluralidade da fauna e da flora brasileira é indiscutível. Temos árvores de todas as cores, terras onde se planta de tudo, pessoas de todos os biotipos, negros asiáticos europeus e indígenas, então por que mesmo que falamos de igualdade? Igualdade no país das diferenças? O brasil, lindo, Azul Verde Amarelo... E branco. Nào é de igualdade que devemos falar, é de diferença. No mundo onde não há distâncias estre os continentes, onde as barreiras comerciais se dissolvem, onde não há souvenier que só se encontre em um aeroporto, construímos distâncias catatonicas entre nós e aquele semelhante, que não nos é visivelmente um semelhante, não veste as habituais roupas de grif norte-americana (falamos só americana esquecendo que somos americanos também), não fala as mesmas gírias, não frequenta os mesmos lugares nem é da mesma ''galera'', aquela pessoa então não é um igual, daí dizemos:
- então não precisa ser respeitada como eu.
Posso parecer uma Neosocialista, falando de diversidade com respeito, batendo na mesma tecla que corre ressonante por aí, mas isso é só a introdução e se você já leu até aqui, termine.

O Brasil tem um presidente cheio de defeitos, é claro, ele não é um monarca com poderes provindos da divindade, que, diga-se de passagem, no Brasil tem várias, não sei por que não existe bancada da umbanda no plenário, mas ele encherga que não adianta segregar o que já não da pra definir. Voltando-me para uma questão mais própria, jovens discriminados por serem diferentes são o reflexo de um país que não sabe conviver, e deixe-me fazer uma observação quanto à isso, um país que não convive não sobrevive. Estou lendo um livro que trata exatamente disso. Como uma comunidade supera tudo se estiver unida, pensando pelo coletivo e engolindo as opiniões pessoais.
De que adianta ofender aquela aluna esquisita, o pretinho feio e o polêmico garoto da mochila rosa? Fazê-los se sentirem inferiores, inibir o gênio que poderia surgir daquele solo frutífero jogando ácido, comentário pútrido, diminuindo o ser, secando o chão, fazendo-o acreditar que dali nada brota, a não ser a erva que se espalha hectares a fio dos terrenos dos outros.
O Lula parece acreditar no movimento. A parcela que tenta chegar onde os fascínoras escondem o globo hipnótico que aliena a sociedade para destruí-lo está emergindo das águas brasileiras que se figem de mortas. Aí entra a DIFERENÇA que um cidadãozinho de papel pode fazer, desmontar a pirâmide, tirar os tijolos das bases, nivelar os pilares com o chão, afinal, quem foi que disse que gay não pode fazer sua própria cultura? Quem foi que disse que homem não pode usar maquiagem? Por que um jovem não é bom aluno por ser punk? Precisamos parar de catalogar as pessoas, a doença nasce do covil da ignorância de quem fala sem saber de onde vieram as palavras. A doença é a falta da paz, Amor, tolerância e respeito.
Antes de ofender a prostituta na rua, deveriamos pensar por que ela está lá, se ela gosta de estar, e se isso realmente a torna um ser inferior, por quê?
Eu vou voltar com o assunto, mas por hoje fica a palavra.

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