Morangos Afrodisíacos

Boa Noite! Um novo dia está prestes a começar!
E eu estou aqui, diante do meu modesto computador (com o novo windows 7 *.*) *derrete feito bolo-gelado numa praia brasileira* postando para um público indefinido e inexistente até o momento! é isso! Uma árdua tarefa me aguarda, conquistar cyber-leitores para este Bebê-blog. Então galera, o que mais eu posso dizer? Vamos postar as finalidades desse endereço virtual, mas n hj, isso ficará para + tarde... Então, já Que eu e a Candy acabamos de montar o blog e já q eu não escolhi nenhum tema para tratar agora, vou falar da coisa viva mais interessante que eu vejo à meia noite no meu quartinho, eu.
(ESTE TEXTO FOI ORIGINALMENTE ESCRITO EM 18/10/2009, PARA O ORKUT,MAS COMO ACHEI MUITO PESADO NUNCA CHEGUEI A PUBLICÁ-LO >.<)


Somos céceis, somos beócios


Hoje eu terminei de ler um livro, às vezes eu queria refutar essa vida estudantil, sujeita à estúpidos programas acadêmicos que logo após as provas ninguém se lembra mais. Refutar toda essa idéia juvenil de shopping e passar de ano como objetivos de vida. Me entregar à lúgubre e entorpecente vida intelectual, onde eu pudesse me aprofundar em assuntos relevantes, mas tudo é realmente vazio. E eu faço parte desse vazio. Precisamos de uns aos outros e por isso sucumbimos ao meio. Mesmo que a nossa natureza clame para que sigamos nossas tendências óbvias, ficamos presos à mediocridade que nos protege da solidão, da ausência de um semelhante, narcótico e paleozóico. Alguns professores devem me achar uma completa pessimista, os mais atentos me veem como um caso raro, não sou nada disso, eu apenas aprendi a pensar, desenvolvi meu pensamento por vários caminhos e concluí pelo que lí e ouví, sozinha, o que devo acreditar. Muitas outras pessoas pensam e levam a vida muito melhor do que eu, mas eu não posso negar minha natureza extra geográfica. Não vou deixar de ser fiel ao menos aos meus princípios para fazer parte da vida terráquea tal qual ela é.
Penso que é uma tremenda baboseira essa história de que o mundo está mais violento e que não existiam certas coisas na época dos nossos progenitores. Em termos chulos, tudo isso não passa de desculpa para o jovem pensar que seu mundo está perdido e acomodar-se no seu tênis nike e boné de R$100,oo. Eu não tenho cara de garotinha ajustada nem nunca vou ter, eu respeito as pessoas, não cuspo nos carros, não jogo pedra em travestis, não chingo os meus anciões... Mas não me calo diante de incoerências pregadas às massas, brincadeiras ignóbeis e informações mal retificadas. Claro que eu sucumbo aos shoppings e ao passar de ano, depois me culpo terminantemente pelo tempo futilizado, mas é a vida, deve ter mais pessoas assim, vivendo na modernidade.